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Novos documentos revelam ampliação da espionagem da NSA na internet internacional

A agência interceptava comunicações entre norte-americanos e computadores fora do território do país

NSA (AFP)

NSA (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 08h17.

Novos documentos secretos divulgados nesta quinta-feira (4) pelo jornal The New York Times e o site de jornalismo investigativo independente Propublica revelam que a administração Obama ampliou sem consulta pública ou aviso prévio a vigilância de dados do tráfico da internet internacional.

A divulgação ocorre dois dias depois da aprovação da Lei da Liberdade nos Estados Unidos pelo Congresso, que impôs limites à vigilância em massa, até então realizada pelas agências de inteligência do país.

A reportagem do jornal teve acesso a documentos secretos guardados por Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA).

De acordo com a reportagem, o objetivo da NSA era procurar por hackers. A expansão da vigilância pela agência começou entre maio e julho de 2012, após permissão do Departamento de Justiça para que as interceptações fossem feitas sem autorização judicial prévia. Os agentes interceptaram as comunicações entre norte-americanos e computadores fora do território do país.

Os documentos revelam que o Departamento de Justiça permitiu a interceptação de apenas endereços de internet com padrões associados à invasão de computadores, vinculados a governos estrangeiros.

O texto afirma que a NSA também pediu permissão para ampliar a vigilância a qualquer tipo de hacker, ainda que não fosse possível estabelecer ligações com governos estrangeiros.

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