android (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 15h50.
A regra básica para o uso do Android é que o mesmo é gratuito e pode ser modificado. Mas se um fabricante pretende utilizar a plataforma em seu dispositivo e pré-instalar aplicativos do Google, será preciso seguir duras restrições impostas pela empresa.
O vazamento de documentos de negociações entre o Google e fabricantes apontam que a empresa mantém controle sob seus parceiros ao restringir os termos de licença do Android para quem quiser vender dispositivos com o pacote de aplicativos Google Play instalado.
Desta forma, os fabricantes devem também pré-instalar determinados apps do Google, definir o Google como buscador padrão e garantir que os ícones de Busca e da Play Store estejam alocados em um painel imediatamente próximo a tela inicial do aparelho.
No entanto, o Google não coloca todos os seus serviços neste pacote obrigatório como o Google Weather e Finance.
Além disso, os documentos também citam que fabricantes são proibidos de tomar qualquer ação que possa causar ou resultar na fragmentação do Android e categoricamente não permite a distribuição ou encorajamento de terceiros a distribuir um kit de desenvolvimento derivado do Android.
Os documentos em questão se tratam de negociações entre o Google, Samsung e HTC e foram publicados pelo professor de Harvard Ben Edelman. Os mesmos surgiram como parte de uma disputa judicial sobre patentes entre o Google e a Oracle em 2012.
Porém, os fabricantes não são obrigados a aceitar os termos do Google. Um exemplo disso é a Amazon e sua linha de tablets Kindle Fire - os dispositivos usam versões customizadas do Android que não incluem acesso ao Google Play ou outros apps do Google.