(Disney/Divulgação)
Maria Eduarda Cury
Publicado em 4 de agosto de 2020 às 19h03.
Última atualização em 4 de agosto de 2020 às 19h47.
Disney+, o serviço de streaming principal da Disney, chegou a 60 milhões de assinantes em todo o mundo. Com a boa resposta para o produto — e tentando encontrar uma alternativa para o fechamento temporário dos cinemas —, a empresa decidiu lançar o live-action de Mulan de forma totalmente digital.
Lançado em novembro do ano passado em países da América do Norte e da Europa, o streaming concentra a maioria dos grandes títulos da produtora, desde as animações até os longa-metragens da Marvel Studios.
Somando com os demais serviços de streaming da Disney — ESPN Plus e Hulu, que também não chegaram ao Brasil —, a empresa já conta com mais de 100 milhões de assinantes em seus serviços. Inicialmente, era esperado que o Disney+ conquistasse entre 60 e 90 milhões de assinantes durante os cinco primeiro anos, mas o serviço alcançou a primeira marca antes mesmo de completar o primeiro aniversário.
Os números foram divulgados nesta terça-feira, 4, por Bob Chapek, CEO da empresa. Além dos resultados do terceiro trimestre para os streamings, Chapek também informou que o live-action de Mulan, inicialmente programado para estrear nos cinemas em março deste ano, irá estrear no Disney+, por um valor de 29,99 dólares, no dia 4 de setembro.
No Brasil, o filme está programado para estrear nos cinemas normalmente, no mesmo dia que lançará no Disney+ - assim como nos demais países que não possuem o streaming. O serviço está programado para lançar no país apenas em novembro, e com um catálogo ainda indefinido.
Com os cinemas ainda fechados, a Disney está antecipando a chegada de filmes atuais no serviço, como Frozen 2 e Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica. Além disso, a empresa também lançou a gravação oficial do musical da Broadway Hamilton, que traz o elenco original no primeiro ano da peça.
Apesar da decisão de lançar Mulan digitalmente, a Disney não afirmou se pretende fazer o mesmo com suas próximas estreias — entre elas, Os Novos Mutantes e Morte no Nilo, que foram apenas adiados.