Google: para Chow, trazer "uma camada adicional" na experiência social com anúncios continua a ser o foco (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 16h57.
São Paulo - Marvin Chow, diretor de marketing global do Google+, disse em entrevista ao site da revista britânica Marketing que a gigante das buscas "não acredita, atualmente, em publicidade" na rede social, explicando que anúncios estragam a experiência do usuário.
A declaração difere das atividades do arquirrival do Google neste campo, o Facebook, que vem incrementando as opções de publicidade para os anunciantes, além de criar novas opções de interação, como a Busca Social, para monetizar o seu negócio.
Para Chow, trazer "uma camada adicional" na experiência social com anúncios continua a ser o foco, pois a eficácia foi "provada" com ferramentais como o "social annotations".
Tal ferramenta, que mostra quantas pessoas incluíram o resultado da busca do Google em seu círculo no G+, segundo a empresa, aumentou, em média, as taxas de cliques em 10%.
Não é a primeira vez que Chow critica o Facebook. Na época do lançamento da Busca Social, o diretor criticou a tática da rede de Mark Zuckerberg.
Em dezembro de 2012, o Vice-presidente do Google, Brandley Horowitz, chamou o Facebook de "rede social do passado" e disse que a forma de implementar publicidade "não funciona".
Vale lembrar que, no último trimestre de 2012, o lucro líquido do Facebook alcançou US$ 64 milhões. Já o Google, encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de US$ 2,89 bilhões.
A diferença pode explicar o motivo pelo qual o Google+ exibe tal aversão à publicidade em sua rede social, afinal, a gigante possui outros produtos, como o Youtube e a própria ferramenta de buscas, que influenciam nos resultados financeiros.