Dinamarca (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 05h48.
A Dinamarca é o país mais conectado do mundo, segundo relatório de 2014 da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que estuda a sociedade da informação.
A classificação se baseia em um "índice de desenvolvimento" das tecnologias da informação e de comunicação, conhecidas como TIC, do grau de uso e das competências de cada país em sua utilização.
Este ano, os dinamarqueses desbancaram a Coreia do Sul, que no ano passado liderou o ranking.
Três países europeus completam os cinco primeiros lugares: Suécia, Islândia e Reino Unido, enquanto algumas das economias mais ricas do mundo, como Estados Unidos e Alemanha, só aparecem, respectivamente, na 14ª e na 17ª posições.
Na América Latina, o país mais "conectado" é o Uruguai, na 48ª posição. O Brasil aparece na 65ª posição, atrás dos vizinhos Chile (56º) e Argentina (59º), e de países da antiga cortina de ferro, como o Cazaquistão (53º) e Azerbaijão (64º).
Segundo o informe, "já há mais de 3 bilhões de pessoas 'online' e o uso das TIC continua crescendo a um ritmo sustentável em quase todos os países do mundo".
Em 2014, o uso da internet avançou duas vezes mais rápido nos países em desenvolvimento (8,7%) do que nos países desenvolvidos (3,3%).
No entanto, o abismo tecnológico se mantém: 78% dos moradores de países do primeiro mundo têm acesso à rede contra 31% da população dos países com menos recursos.
O número de internautas dobrou entre 2009 e 2014 nos países em vias de desenvolvimento e hoje, os habitantes destes países representam dois terços das pessoas conectadas à rede em todo o mundo.
Mas, ao mesmo tempo, dos 4,3 bilhões de pessoas que ainda não têm acesso às tecnologias de informação e comunicação, 90% vivem nestes países.
"As TIC podem tornar o mundo melhor, especialmente para os mais vulneráveis, inclusive as mulheres, os jovens e as pessoas com necessidades especiais", afirmou o secretário-geral da UIT, Hamadun Touré.
Até o fim do ano, 44% dos lares do mundo terão acesso à internet contra 40% em 2013 e 30% no ano 2000.