Tecnologia

Dilma sanciona lei que proíbe produtos em formato de cigarro

A medida, sancionada na quinta-feira sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, soma-se a outras iniciativas para reduzir o número de fumantes no Brasil

dilma (Getty Images)

dilma (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 11h41.

A fabricação e venda de produtos, especialmente os destinados ao público infantil e juvenil, que imitem a forma de cigarros será proibida no país a partir de junho do ano que vem, segundo lei publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial.

A medida, sancionada na quinta-feira sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, soma-se a outras iniciativas para reduzir o número de fumantes no Brasil, maior produtor de tabaco do mundo.

A lei prevê uma multa de R$ 10 por cada produto apreendido e proíbe a fabricação, comercialização, distribuição e difusão de propaganda de produtos nacionais e importados que imitem a forma de cigarros ou seus similares.

Por ano, o hábito do cigarro mata no Brasil cerca de 130 mil pessoas. Desde 1988 com uma lei veta totalmente a publicidade de cigarro em meios de comunicação de massa e em locais públicos. Além disso, o governo impõe elevados impostos ao produto.

Uma pesquisa realizada entre 1989 e 2010 mostrou que um de cada três fumantes brasileiros deixou o hábito devido às restrições à publicidade e ao consumo.

Segundo um estudo divulgado neste mês pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a porcentagem de brasileiros que consome tabaco com regularidade caiu de 19,6% da população em 2006 até 15,6% em 2012.

Segundo o mesmo estudo, existem no Brasil 20 milhões de fumantes, dos quais 533 mil são adolescentes. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilINFO

Mais de Tecnologia

ChatGpt fora do ar? IA tem instabilidade neste sábado, 26

Spotify vai aumentar preço das assinaturas a partir de junho, diz jornal

Como antecipado pela EXAME, Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Apple vai deslocar produção da maioria dos iPhones vendidos nos EUA para Índia até fim de 2026