Tecnologia

Digitalizador ajuda o registro de dados sobre biodiversidade

O digitalizador tem como objetivo construir bancos de dados mais completos e organizados e que permitam a interação e manipulação simples dos dados


	Floresta: caso formulário seja preenchido com um nome já registrado, todos os outros campos ligados a ele serão preenchidos automaticamente
 (Getty Images)

Floresta: caso formulário seja preenchido com um nome já registrado, todos os outros campos ligados a ele serão preenchidos automaticamente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 15h30.

O Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Computação (BioComp) e o Laboratório de Automação Agrícola (LAA) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) lançou a Biodiversity Data Digitizer (BDD), ferramenta desenvolvida para facilitar a digitalização, manipulação e publicação de dados sobre biodiversidade.

O digitalizador tem como objetivo construir bancos de dados, em laboratórios e instituições, mais completos e organizados e que permitam a interação e manipulação simples dos dados, especialmente aqueles coletados em campo e em pequenas coleções, que não justifiquem ou necessitem de um software de gerenciamento de coleções.

A BDD foi idealizada para melhorar a qualidade dos dados armazenados e auxiliar o usuário oferecendo sugestões de nomes científicos que já estejam em bancos oficiais ou que tenham sido obtidos a partir do Catálogo da Vida (Catalog of Life) para nomes taxonômicos.

Caso o formulário seja preenchido com um nome já registrado, todos os outros campos ligados a ele, como o reino, o filo e a classe, por exemplo, serão preenchidos automaticamente, melhorando o registro de dados e diminuindo a chance de erros.

A plataforma conta ainda com a possibilidade de inserção de fotografias, áudios, vídeos e textos e oferece o recurso de importar ou exportar planilhas, facilitando o trabalho do pesquisador que já tenha seus dados catalogados nesse meio.

Além dos registros de instituições do Brasil, a BDD permite pesquisar bases de dados de algumas instituições do Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, México e Peru.

Antonio Saraiva, professor do PCS da Poli/USP e coordenador do BioComp, ressalta que a ideia é que essa ferramenta possa ser utilizada por muitas pessoas.

“Também vai ao encontro do objetivo do BioComp, que é o de ser um ambiente de colaboração, de modo a facilitar o encontro de pessoas das várias áreas ligadas à Biodiversidade”, conclui.

Mais informações: http://www.biocomp.org.br/bdd

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