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Didi inicia processo para sair da bolsa de Nova York

A agência reguladora chinesa exigiu que os executivos da empresa retirem o grupo de Wall Street cinco meses após a estreia

A gigante de app de transporte DiDi, dona da 99, está na mira das autoridades de regulação na China (Pavlo Gonchar/Getty Images)

A gigante de app de transporte DiDi, dona da 99, está na mira das autoridades de regulação na China (Pavlo Gonchar/Getty Images)

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A chinesa Didi Chuxing, dona do aplicativo 99, deve dar inicio nesta sexta-feira, 3, aos tramites para se retirar da bolsa de valores de Nova York. A debandada ocorre em pouco mais de 5 meses da estreia da empresa, que arrecadou 4,4 bilhões de dólares em sua entrada em Wall Street —  o maior valor para uma empresa chinesa desde o Alibaba em 2014.

A decisão atípica é, na verdade, uma exigência do governo da China que decretou que seja feita a transferência para a bolsa de Hong Kong. A Administração do Ciberespaço da China afirmou que a companhia deve trabalhar nos detalhes da operação e, ao final, passar pelo crivo do governo.

A empresa de serviços eletrônicos de transporte urbano com motorista foi muito impactada pelas medidas regulatórias adotadas por Pequim sobre as grandes empresas de tecnologia locais, o que também afetou os grupos Alibaba, Tencent e Meituan.

Fundada em 2012 por Cheng Wei, ex-diretor do Alibaba, Didi conseguiu afastar o Uber da China em 2016 após uma guerra de preços. Atualmente está presente em 15 países, incluindo Rússia e Austrália. O aplicativo afirma ter 15 milhões de motoristas e mais de 500 milhões de clientes.

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