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Detentos vão poder falar com amigos e parentes pela web

Brasília - Cerca de 500 presos das quatro penitenciárias federais, localizadas em Catanduvas (Paraná), Porto Velho (Rondônia), Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Mossoró (Rio Grande do Norte), vão poder receber visitas virtuais de parentes e amigos, residentes em outros estados, por meio do sistema de videoconferência. O Ministério da Justiça lançou na sexta-feira […]

Defensor público Lúcio Guedes: contato online (.)

Defensor público Lúcio Guedes: contato online (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Cerca de 500 presos das quatro penitenciárias federais, localizadas em Catanduvas (Paraná), Porto Velho (Rondônia), Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Mossoró (Rio Grande do Norte), vão poder receber visitas virtuais de parentes e amigos, residentes em outros estados, por meio do sistema de videoconferência.

O Ministério da Justiça lançou na sexta-feira (14) o projeto Visita Virtual e Videoconferência Judicial que vai funcionar a partir do próximo dia 28. Cinquenta por cento dos presos dessas unidades fizeram pré-cadastro para poder ter direito ao contato com videoconferência. Cada preso poderá conversar com até três pessoas por vez.

O diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Airton Michels, destacou que a medida vai permitir mais segurança à sociedade e aos próprios presos. Não será mais necessário gastos com aeronaves e deslocamento de funcionários para audiências que envolviam a adoção de logística onerosa.

Uma primeira experiência foi feita no final do ano passado. Os presos da Penitenciária Federal de Campo Grande puderam falar com parentes por meio da videoconferência. Segundo o diretor, a iniciativa é importante pois os presos podem estabelecer um “laço de convivência” com pais, filhos e mulheres.

O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Severino Moreira, destacou que a alternativa virtual não visa substituir ou impedir a visita física de amigos e familiares nas penitenciárias, mas criar uma alternativa econômica, que dispensa a logística de deslocamentos de servidores da Justiça entre estados.

O projeto permitirá o cumprimento de atos determinados pela Justiça em relação aos presos, mas os julgamentos continuarão sendo feitos da forma habitual, com a presença do preso nas varas criminais.

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