Cuba: em Cuba, ainda não existe o serviço de Internet em domicílio, que está disponível apenas para médicos, acadêmicos e jornalistas (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2016 às 16h14.
Cuba triplicou o número de áreas com wi-fi para conexão à Internet, passando de 65 em 2015 para mais de 200 em setembro de 2016 - informou a estatal Empresa de Telecomunicações (Etecsa).
"Até este 5 de setembro já existiam 200 zonas wi-fi em toda Cuba", disse o diretor de Comunicação da Etecsa, Luis Díaz, ao jornal Juventud Rebelde.
Embora o plano da empresa fosse estender o serviço a mais 80 zonas em 2016, "entre janeiro e setembro, a Etecsa montou outras 135 zonas wi-fi, número que demonstra a vontade de dar acesso à rede em nosso país", acrescentou.
As zonas wi-fi ficam em praças, parques e espaços abertos, onde diariamente dezenas de pessoas são vistas conversando no viva-voz com amigos e familiares em outros países, olhando para a tela de seus smartphones.
Em Cuba, ainda não existe o serviço de Internet em domicílio, que está disponível apenas para médicos, acadêmicos e jornalistas.
Embora existam muitas salas de navegação, a Etecsa encontrou nas áreas wi-fi um meio de ampliar seu serviço, que tem baixa densidade para os 11,1 milhões de habitantes.
Seguindo dados oficiais, 348 cubanos em cada 1.000 tiveram acesso à Internet em 2015.
Instituições públicas, universidades, centros de pesquisa e outras entidades também recebem o serviço.
A dificuldade principal continua sendo os custos. Embora a Etecsa tenha reduzido suas tarifas no ano passado, a hora de conexão custa US$ 2, alto para a média mundial e para um país onde o salário médio é de aproximadamente US$ 20 por mês.
Segundo o Juventud Rebelde, em 2016 Etecsa vendeu 5,3 milhões de cartões de conexão de uma hora.