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Cuba planeja levar internet aos lares de Havana esse ano

O país comunista tem uma das menores taxas de penetração de internet no mundo

Havana: até agora, estima-se que somente 5 por cento da população cubana tenha internet em casa (REUTERS/Enrique De La Osa)

Havana: até agora, estima-se que somente 5 por cento da população cubana tenha internet em casa (REUTERS/Enrique De La Osa)

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Reuters

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 21h38.

Última atualização em 26 de outubro de 2016 às 14h56.

Havana - Cuba, que está algumas eras atrasada na era da internet, planeja levar a rede para algumas casas em Havana até o fim do ano, noticiou a Agência Cubana de Notícias (ACN) nesta terça-feira.

O país comunista tem uma das menores taxas de penetração de internet no mundo. Embora o governo culpe o custo pela falta de investimento em infraestrutura, críticos sugerem que o real impedimento é o medo de perder o controle da imprensa.

Até agora, estima-se que somente 5 por cento da população cubana tenha internet em casa, algo que requer permissão especial do governo. Normalmente é concedida principalmente para acadêmicos, médicos e intelectuais.

O restante dos 11,2 milhões de habitantes de Cuba precisam confiar nos pontos de wifi da ilha e os centros de internet estatais, embora eles sejam pouco usados devido às altas taxas. A tarifa de dois dólares por hora de uso de wifi representa quase 10 por cento do salário médio estatal.

Um projeto piloto levará a internet primeiramente aos lares de dois mil moradores da Velha Havana, noticiou a ACN, citando uma autoridade sênior do monopólio de telecomunicações Etecsa.

A infraestrutura necessária já foi instalada pela empresa chinesa Huawei, embora as tarifas não tenham sido decididas ainda, noticiou a ACN, citando o oficial da Etecsa Eudes Monier.

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