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Cuba critica game que permite matar Fidel

Jogo lançado nesta semana traz missões que se passam durante a Guerra Fria

Cena do jogo Call of Duty: Black Ops (Divulgação/Activision)

Cena do jogo Call of Duty: Black Ops (Divulgação/Activision)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 09h54.

São Paulo – O jogo "Call of Duty: Black Ops", lançado na terça-feira (9), recebeu duras críticas do governo cubano por permitir em suas ações que o jogador assassine o ex-presidente do país, Fidel Castro.

O site de notícias cubano CubaDebate trouxe um  artigo com o título “Nova operação contra Cuba: EUA lançam jogo cujo objetivo é assassinar Fidel”, no qual acusa o governo dos Estados Unidos de tentar virtualmente o feito, que não teria alcançado em mais de 50 anos de crises e embargos.

Esta nova edição de Call of Duty traz missões que se passam durante a Guerra Fria, e personalidades e membros do governo de Cuba criticaram as tendências do jogo de levar operações militares a “territórios inimigos”, onde a primeira operação oferecida é invadir a ilha e assassinar Fidel Castro.

A operação virtual na ilha caribenha acontece antes da crise dos mísseis de 1962, durante a Revolução Cubana, quando John F. Kennedy era presidente dos EUA e descobriu que a Rússia estava instalando bases militares em Cuba.

De acordo com o site, o game tem “ideias perversas”, por glorificar os atentados planejados ilegalmente pelo governo dos EUA contra Fidel e por estimular atitudes sociopatas nos jovens consumidores deste game.

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