breaking bad (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2013 às 09h15.
Antes de estrear, "Breaking Bad" foi descrita pelo executivo de um grande canal como provavelmente a pior ideia para um seriado. Cinco temporada depois, no entanto, a série é hoje considerada a responsável por trazer de volta à TV um público desacreditado com o formato. Ao longo dos anos, a atração pôs em xeque os conceitos de moralidade desses tempos modernos com a história de um professor de química (vivido por Bryan Cranston) que passa a fabricar drogas, a princípio para pagar seu tratamento contra o câncer.
O enorme sucesso do programa já o levou ao Guinness World Records, por alcançar o maior índice de aprovação entre os usuários do site MetaCritic.com, uma central de avaliações postadas por críticos especializados. E, de certa forma, é possível dizer que a série também foi responsável por trazer a internet para mais perto da TV. Comunidades do Twitter, fóruns e outras rede sociais debatem com fervor as teorias e analisam cada capítulo - a mesma reação a séries de sucesso como "Lost" e "Doctor Who". O seriado, vendido para mais de 170 países e com uma versão colombiana sendo gravada, chamada "Metastasis", chega ao fim com a quinta temporada. A reta final da trama está em cartaz nos EUA mas, no Brasil, o canal AXN não informou a data de exibição dos últimos oito episódios.
Vince Gilligan, de 46 anos, o homem por trás do fenômeno e responsável por outra sensação da TV do fim dos anos 90, "Arquivo X", explica à reportagem, em Londres, que o projeto quase não saiu do papel. "Quando eu apresentei a ideia pela primeira vez aos canais de TV, a recepção foi sempre de desagrado. Os executivos me olhavam chocados", disse ele entre gargalhadas, acrescentando que a HBO odiou a proposta. "Na realidade, estou surpreso que tenha chegado tão longe", afirmou ele, que se descreve como apaixonado pela ideia que, originalmente, surgiu de um comentário de um colega. "Acho interessante que o público ainda goste de Walter White. Eu perdi a simpatia por ele no meio da série, mas talvez o público o ame, pois ele é bom no que faz e as pessoas gostam de gente assim."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo