Sala de cinema em casa, por streaming na internet - o futuro da sétima arte? (SXC.Hu)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2013 às 19h22.
São Paulo - Apesar de ainda não apresentar muitas opções aos seus usuários, o Crackle, novo serviço da Sony para a distribuição de filmes on-line, pode incomodar rivais de peso no Brasil, como o Netflix e a locadora virtual NetMovies. O motivo é bem simples: o site oferece atrações de grandes estúdios – como Columbia Pictures, TriStar Pictures, Screen Gems e Sony Pictures Classic – de graça. "Estamos oferecendo títulos populares em uma variedade de gêneros, além de séries de sucesso de TV e programação original gratuitamente”, afirma Jose Rivera Font, vice-presidente e gerente-geral da Crackle América Latina e Brasil.
São 150 filmes e seriados disponíveis, um número relativamente pequeno se comparado à concorrência. Mas o acervo oferece o mínimo de diversão para quem quer rever algum clássico sem ter que pagar nada por isso – além da conta de acesso à internet. Ainda é cedo para especular o futuro do serviço por aqui. Nos Estados Unidos, ele obteve relativo sucesso, chegando a atrair mais de 11 milhões de pessoas por mês. Mas a companhia não está sozinha nessa empreitada. Confira a seguir os dados dos dois principais serviços de distribuição de vídeo no país.
A principal vantagem desses serviços é a possibilidade de assistir ao conteúdo oferecido em plataformas móveis, como notebooks, tablets e celulares. Com o aplicativo certo, ou mesmo com o auxílio de uma plataforma web, eles garantem diversão em qualquer lugar que apresenta sinal para a conexão com a internet via 3G ou Wi-Fi.
A grande reclamação em relação aos serviços de distribuição de vídeos via internet é a demora na inclusão de obras nos acervos. Atualmente, empresas como a Netflix só podem oferecer filmes com, pelo menos, um ano de idade em seu sistema. Isso faz com que eles percam em agilidade para a TV paga, que consegue negociar a apresentação do mesmo conteúdo em um prazo mais curto.