espionagem (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2014 às 12h25.
A Coreia do Norte sentenciou um missionário sul-coreano nesta sexta-feira à prisão perpétua e a trabalhos forçados depois de condená-lo por espionagem e por criar uma igreja clandestina.
A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA relatou que o sul-coreano, identificado como Kim Jong Uk, admitiu sua culpa em um julgamento realizado nesta sexta-feira.
A sentença se seguiu a uma troca de disparos entre forças do norte comunista e do sul, aliado do Ocidente. Os dois lados ainda estão tecnicamente em guerra desde que o conflito de 1950-53 foi encerrado por uma trégua.
"O acusado admitiu todos os seus crimes. Ele tentou se infiltrar em Pyongyang depois de cruzar a fronteira ilegalmente com o objetivo de criar uma igreja clandestina e reunir informações sobre os assuntos internos da Coreia do Norte, enquanto atraía seus habitantes para a Coreia do Sul e espionava a Coreia do Norte", afirmou a KCNA.
Kim, um missionário cristão, foi exibido em um evento televisionado em fevereiro e confessou espionar para a agência de inteligência sul-coreana, assim como as atividades da sua igreja. Pyongyang rejeitou pedidos de Seul para soltá-lo e para permitir que sua família o visite.
(Reportagem de Ju-min Park)