Com o atraso nas definições, fica cada vez mais improvável que o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação seja lançado até 31 de dezembro de 2014, como determinou o governo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2012 às 16h30.
São Paulo - A definição do nível de exigência de absorção de tecnologia é o principal ponto ainda em discussão no governo que impede a concretização do contrato entre Telebras e Visiona, joint-venture com a Embraer que será responsável pela contratação do fornecedor para o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC).
Segundo apurou este noticiário, essas exigências farão parte de um dos anexos do contrato entre a Telebras e a Visiona, assim como os requisitos de missão (documento que contém as características técnicas do satélite), que foi elaborado pela PUC/Rio. O contrato conterá ainda um cronograma do processo de compra.
O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, se reuniu na última quinta-feira, 18, com técnicos da Casa Civil para tratar dos detalhes do contrato entre as empresas, especialmente os requisitos de absorção tecnológica.
Segundo uma fonte que participa das negociações, existe a chance de haver exigência de transferência de tecnologia, e não apenas absorção.
Apenas depois de assinado o contrato entre Telebras e Visona é que esta última poderá soltar uma Request for Proposal (RFP) para a contratação do fornecedor do artefato (satélite).
Com o atraso nas definições, fica cada vez mais improvável que o satélite seja lançado até 31 de dezembro de 2014, como determinou o governo. Fontes ouvidas por este noticiário estimam em 15 dias o tempo para que as empresas assinem o contrato.