Tecnologia

Conheça site que paga para que você faça compras na internet

Baseado no modelo de cashback, Retorna promete devolver aos internautas até 11% do valor dos produtos até três meses depois da compra


	Luiz Barros, do Retorna: "Eu tenho mais medo dos comparadores de preço do que do Peixe Urbano"
 (Divulgação/Retorna)

Luiz Barros, do Retorna: "Eu tenho mais medo dos comparadores de preço do que do Peixe Urbano" (Divulgação/Retorna)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 13h14.

São Paulo - Depois dos comparadores de preço e dos sites de vendas coletivas, vem aí um novo tipo de comércio online. É o cashback, no qual você receberá de volta parte do dinheiro que gastou. Lançado no último sábado, o Retorna é um dos representantes da nova tendência.

O Retorna funciona assim: se logando no site via e-mail ou Facebook, o usuário tem acesso a uma lista de produtos vendidos em cerca de 80 sites parceiros.

Junto do preço de cada item, consta um percentual de retorno. Em média, são 3% - podendo chegar a 11% em alguns produtos.

Caso o internauta se decida pela compra, aquele percentual do valor pago é devolvido ao usuário pelo Retorna dentro de 90 dias.

"A única restrição em relação ao resgate do dinheiro é o saldo mínimo de 30 reais", afirma o engenheiro Luiz Augusto Barros, fundador do Retorna.

Animado com a iniciativa, ele está oferecendo R$ 10 para aqueles que se cadastrarem e fizerem compras usando o site até o próximo dia 15. Segundo Barros, a ideia é popularizar o novo serviço online.


R$ 1 milhão em 3 meses

"Quando falei com o primeiro investidor, ele já me indicou outros três caras que se interessariam", afirma Barros.

De dezembro a março, ele captou cerca de 1 milhão de reais para o Retorna. Até o fim do ano, Barros quer bater a meta de 900 mil usuários cadastrados.

De acordo com o engenheiro, a concorrência não é um obstáculo para isso. Até há outros sites de cashback que operam no Brasil - como o Meliuz. Segundo Barros, eles são desconhecidos.

Para ele, sites de vendas coletivas também não são problema. "Eu tenho mais medo dos comparadores de preço do que do Peixe Urbano", afirma o empresário.

Cashback

No modelo de cashback, o lucro do site que oferece o serviço vem das taxas pagas pelos parceiros a cada compra com o auxílio da ferramenta.

A diferença em relação a um comparador de preço é que parte desse dinheiro é devolvido ao comprador. Hoje, o cashback responde por quase 30% do comércio online nos EUA, segundo Barros.

Até abril, ele espera que o Retorna tenha 400 sites parceiros. A longo prazo, Barros pretende investir em ofertas segmentadas de acordo com o perfil de cada comprador.

Embora a estrada seja longa, o primeiro passo já foi dado. "Agora, é botar para funcionar", afirma o empresário.

Acompanhe tudo sobre:e-commerceInternetServiços onlineSitesTendênciasVendas

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble