Casos de espionagem, como o sofrido pela modelo Kate Moss ou o roubo remoto de fotos do celular de Scarlett Johansson, seriam 'impossíveis' com a utilização do Nume (David Ramos/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 19h49.
Barcelona - Os smartphones e tablets, que podem ser uma porta aberta à informação confidencial, provocaram a criação de novos sistemas de proteção, conhecidos como 'hackers killers', um dos protagonistas do Mobile World Congress (MWC), um dos maiores eventos da indústria móvel, que terminou nesta quinta-feira em Barcelona.
A questão é que muitos usuários consideram que estes dispositivos são 'alheios' ao mundo da informática e dos vírus, segundo o analista da empresa de programas antivírus Kaspersky Lab, Vicente Díaz.
'Estamos ainda em uma época de adaptação, onde as pessoas não são tão desconfiadas como perante um computador', destacou este especialista - motivo pelo qual a captação de dados pessoais através dos novos dispositivos pode ser mais fácil.
Um dos sistemas apresentados no congresso, o Nume, da empresa CTS, é um hardware de encriptação, cuja incumbência é impossibilitar a intercepção das comunicações procedentes de telefones smartphones, tablets e computadores.
Em entrevista à Agência Efe, o diretor-geral da CTS, o russo Anatoly Klepov, garantiu que casos de espionagem, como o sofrido pela modelo Kate Moss ou o roubo remoto de fotos do celular de Scarlett Johansson, seriam 'impossíveis' com a utilização do Nume.
Também durante o MWC, a Kaspersky Lab apresentou uma proteção avançada para tablets com sistema operacional Android tanto contra o software malicioso e fraudulento como para proteger os dados pessoais, em caso de roubo ou perda.
A segurança dos dispositivos foi um dos temas de debate no congresso, que reuniu 67 mil visitantes de 205 países, entre eles executivos das operadoras de telefonia celular mais influentes, companhias de software e provedores de equipamentos, entre outros.