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Confirmadas mais de 100 mortes em naufrágio na Coreia do Sul

A maioria dos corpos encontrados até agora estavam no terceiro e no quarto pavimento da embarcação.

coreia do sul  (Reuters)

coreia do sul (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 06h13.

O número de mortos no naufrágio da balsa Sewol, no litoral sudoeste da Coreia do Sul, subiu nesta terça-feira para 104, depois que foram recuperados outros 17 corpos, enquanto os mergulhadores continuam tentando entrar no refeitório da embarcação para buscar os 198 passageiros que ainda estão desaparecidos.

Após uma melhora nas condições do tempo e do mar ontem, com ondas mais suaves e uma considerável redução das correntes marinhas, os mergulhadores continuaram hoje recuperando corpos do interior da balsa, que afundou na última quarta-feira.

A maioria dos corpos encontrados até agora estavam no terceiro e no quarto pavimento da embarcação e na cobertura, onde acredita-se que a maioria dos 325 estudantes de ensino médio que viajavam no navio ficaram presos, segundo a emissora local "Arirang".

Além disso, os mergulhadores continuam tentando ter acesso ao refeitório do navio, onde esperam encontrar mais corpos.

Os trabalhos dos serviços de resgate se concentram na recuperação e identificação dos corpos. Depois de sete dias do naufrágio, já não há muitas esperanças de se encontrar sobreviventes.

Durante os primeiros dias, as fortes correntes marinhas e a pouca visibilidade embaixo d'água atrapalharam as buscas. Ontem, houve uma melhora nas condições e está previsto que continuem favoráveis hoje e durante o restante da semana.

A operação de resgate mobilizada pelo governo sul-coreano inclui 212 embarcações, 34 aviões e 550 trabalhadores, enquanto mais de 5 mil voluntários se deslocaram até o local da tragédia, principalmente para oferecer apoio aos familiares das vítimas, que estão concentrados na cidade litorânea de Jindo.

Do total de 476 passageiros que estavam na balsa, apenas 174 foram resgatados, incluindo o capitão e a maior parte da tripulação.

O capitão e outros dois tripulantes permanecem presos, acusados de abandonar a balsa sem se preocupar com a segurança dos passageiros. Sua conduta foi qualificada ontem pela presidente sul-coreana, Park Geun-hye, como "uma espécie de assassinato, que não pode, nem deve ser tolerado".

O naufrágio do Sewol, que pode chegar aos 302 mortos, está entre as maiores tragédias humanas da história da Coreia do Sul.

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