Robô: Pepper, o pequeno robô da SoftBank Robotics, saúda os visitantes (Paul Hanna/Reuters)
AFP
Publicado em 1 de março de 2017 às 16h03.
O Congresso Mundial de Celulares (MWC) de Barcelona, a maior reunião do setor que termina nesta quinta-feira, foi dominado este ano pela virtualidade e os objetos conectados.
A seguir, alguns exemplos do que chamou a atenção do público e especialistas presentes na feira.
Muitos fabricantes de smartphones prometem: as baterias vão durar mais tempo. Na Huawei, número 3 do mercado, atrás da Samsung e da Apple, o P10 oferece 40% a mais de autonomia, enquanto a Nokia aposta no mesmo argumento com o retorno de seu lendário 3310, capaz de 22 horas de conversação.
Mas, mais do que o tamanho das baterias, a velocidade de carregamento foi o centro das atenções: 20 minutos para garantir um dia de uso na Huawei, 50% de carga em 36 minutos para o BlackBerry: todos os fabricantes tentam aumentar, de forma indireta, a duração do uso de seus dispositivos.
Os óculos de realidade virtual estão agora em todos os lugares, o que demonstra a importância crescente deste mercado durante o ano passado.
Neste sentido, as atrações baseadas em realidade virtual estão aumentando entre os coreanos KT, SK e Samsung, em particular.
Aplicativos também foram apresentados para empresas, como a sala de reunião virtual que pode juntar participantes localizados em diferentes países.
A realidade aumentada é onipresente. Aqui, óculos permitem ver o sistema solardiante de nossos olhos, ou uma parede de escalada que se transforma em placa de vídeo gigante.
Demonstrações ainda reduzidas que visam, antes de tudo, demonstrar o potencial da tecnologia.
Os assistentes virtuais também têm aumentado. Espécie de pequeno robô capaz de responder a todas as solicitações na Sony ou interface com um personagem virtual 3D na Deutsche Telekom, o assistente virtual se faz necessário de forma gradual, acompanhando o progresso da inteligência artificial.
Mas é principalmente nos smartphones que eles ocupam mais espaço. LG e Motorola integraram um assistente virtual em suas mais recentes gerações de smartphones.
Um utilitário que estará presente na Samsung em seu próximo S8, uma escolha já feita pela Huawei, depois de integrar Alexa, o assistente virtual da Amazon em seu Mate 9.
Por sua parte, o Google anunciou, pouco antes da MWC, que colocará seu assistente a disposição de todos os aparelhos equipados com Android.
Um grande desafio: em 2019, 20% das interações via smartphone poderiam ser feitas através destes assistentes, segundo a empresa de pesquisa Gartner.
Era impossível não ver este ano no MWC: drones e robôs estavam entre as maiores estrelas do salão. No estande da operadora KT, dois braços robóticos tocavam bateria, variando peças ao longo do dia.
No Oberthur, Pepper, o pequeno robô da SoftBank Robotics, saúda o visitante, enquanto Ubuntu apresentava dois modelos de robôs humanóides desenvolvidos pela empresa Pal Robotics.
Quanto aos drones, os espaços de demonstração estavam por toda parte. Com uma forte abordagem para as empresas: gerenciamento e monitoramento de redes, deslocamento de objetos ou demonstração das capacidades do 5G.
A tendência de objetos conectados é inegável. Você quer ter certeza de que escovou bem os dentes? A escova de dentes conectada desenvolvida por uma pequena empresa francesa registra o menor dos gestos e, em seguida, envia os dados para o smartphone, onde você pode verificar se todos os molares foram escovados.
Precisa de orientações para saber qual caminho tomar? Seus pés vão guiá-lo, deslizando em seus sapatos solas inteligentes desenvolvidas por uma jovem indiana.
Conectados ao GPS do smartphone, eles vibram o pé direito se deve virar à direita, e assim por diante até o destino.