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Comprados pelo Facebook, Instagram e WhatsApp não têm mais fundadores

No ano da maior crise de sua história, rede social vê a saída de executivos que criaram apps importantes do seu portfólio

. (Lucas Agrela/Site Exame)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 26 de setembro de 2018 às 19h00.

São Paulo – Kevin Systrom e o brasileiro Mike Krieger saíram do Instagram nesta semana. Com isso, agora nenhum dos cofundadores dos aplicativos mais importantes que o Facebook comprou nos últimos anos faz parte de suas respectivas equipes.

Jan Koum e Brian Acton deixaram o WhatsApp neste ano. Acton foi o único até agora a protestar contra a empresa publicamente. Ele investiu 50 milhões de dólares no aplicativo de mensagens Signal, que promete privacidade e foi repetidas vezes recomendado por Edward Snowden, que divulgou o programa de monitoramento massivo do governo dos Estados Unidos em 2013. Durante a polêmica envolvendo o Facebook e a empresa de marketing político Cambridge Analytica, Acton chegou a participar do movimento online que pedia às pessoas que apagassem o app do Facebook do smartphone.

Após a saída dos cofundadores do WhatsApp, o jornal americano Wall Street Journal indicou que a empresa vai monetizar o aplicativo com publicidade no Status, mesmo recurso que o Instagram possui para suas parcerias publicitárias. O app de Systrom e Krieger, por outro lado, possui também funções que podem dar dinheiro à empresa que estão na linha do tempo tradicional, como posts patrocionados focados em conversão de vendas ou captação de lides (base de potenciais clientes). Mais recentemente, o Instagram ofereceu uma nova função de shopping dentro do seu aplicativo.

Em um ano marcado pela maior crise da sua história, a saída dos cofundadores do Instagram deixa dúvidas no ar porque uma reportagem do New York Times informa que a decisão foi motivada por tensões com Mark Zuckerberg sobre os próximos passos do aplicativo.

 

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