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Como tornar seus e-mails bem-vindos

Empresas alinham suas campanhas por e-mail aos interesses dos clientes

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 15h56.

A L’Occitane en Provence é um exemplo clássico de como mensagens bem direcionadas são capazes de chamar a atenção das pessoas sem aborrecê-las. Em 2011, o grupo francês de cosméticos adotou uma solução em nuvem que captura e analisa dados de comportamento dos clientes para direcionar apenas informações compatíveis ao interesse deles. Conclusão: a estratégia ajudou a marca a aumentar em 2 500% sua receita online. A margem de e-mails abertos cresceu 65%, e a taxa de cliques que direcionam os internautas para o site da L’Occitane foi seis vezes maior.

A decisão de alinhar as campanhas de e-mail às preferências dos clientes é tomada por muitas empresas com a intenção de fidelizar os consumidores e alavancar as vendas. Na Finlândia, a loja de departamentos de pesca Hong Kong usa uma solução analítica baseada em nuvem para capturar, em tempo real, a atividade de quem navega pelo seu site. Ciente de que a avaliação positiva de um produto é a chave para fechar a venda, a companhia convida constantemente os clientes a comentar os produtos e aproveita para recomendar equipamentos relacionados.

As ferramentas de análise permitem, ainda, que as empresas que atuam no comércio eletrônico tenham acesso ao número de visitantes que demonstraram interesse em um produto, mas não comparam à porcentagem dos que que abandonaram a compra no carrinho virtual e ao tempo de permanência na página. De acordo com a consultoria americana Jupiter Research, as campanhas de e-mail baseadas na análise de comportamento dos internautas surtem efeito. Elas são capazes de aumentar nove vezes a receita de uma empresa e de trazer até 32 vezes mais lucro em relação a campanhas difusas e, muitas vezes, irrelevantes para quem as recebe.

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