Tecnologia

Como sobreviver um mês sem o Google?

Repórter aceitou a ingrata missão de passar um mês sem usar qualquer serviço proveniente do Google

Google

Google

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 12h24.

Se você acha que nem Fred Flintstone seria capaz de cumprir a árdua tarefa, a jornalista Paula Rothman, da INFO, provou o contrário. A repórter aceitou a ingrata missão de passar um mês sem usar qualquer serviço proveniente do Google. Paula disse adeus ao Gmail, bye bye ao Youtube, hasta la vista ao Chrome e um tchau desesperador ao site de busca mais acessado da Internet. Para aumentar a autenticidade do desafio, o engenheiro-chefe do INFOlab (o laboratório de testes da revista), Luiz Cruz, bloqueou qualquer acesso do Google no computador da repórter. Passados trinta dias, Paula mostrou que o ser humano é adaptável, sobreviveu à privação e dividiu a angustiante experiência com os leitores da edição de Outubro da revista INFO, que chega nessa quinta-feira (03/10) às bancas.

Bastaram poucos dias para os primeiros sintomas da abstinência aparecerem. Típico caso de dependência, Paula começou negando qualquer vício: “Vai ser fácil. Não sou dependente de nenhum serviço da Web”. Nas etapas posteriores do “tratamento”, ela já sentia o Google lhe espreitando em todo lugar. A repórter, então, teve que se virar. Sem o Chrome, navegou com o Ice Dragon, uma mutação do Firefox que conta com filtros extras contra sites maliciosos. O Youtube deu lugar ao Vimeo, plataforma criada por cineastas que recebe 16 mil novos vídeos por dia. Para organizar suas tarefas do dia a dia, Paula apelou ao Evernote, agenda que permite marcar tarefas e receber alertas de compromissos. Para se localizar, usou o serviço do MapLink e do Here, muito úteis na ausência do Google Maps. 

A maior surpresa da repórter, no entanto, foi constatar que nem o Google é insubstituível. Paula sofreu nas mãos de muitos buscadores, que exigiam uma complexa escolha de palavras-chave até que o objeto da busca fosse alcançado. Foi aí que a jornalista descobriu o surpreendente DuckDuckGO, um site de busca que não armazena dados e dá a sensação de entregar resultados novos e interessantes — uma das razões para isso é o fato da ferramenta, ao contrário do Google, não usar o filtro bolha, que proporciona resultados relacionados a outras buscas do usuário.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleINFOTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble