iPhone: o sistema operacional do aparelho da Apple ganhou mais recursos para privacidade dos usuários (Don Arnold/WireImage/Getty Images)
Lucas Agrela
Publicado em 26 de abril de 2021 às 14h15.
Última atualização em 26 de abril de 2021 às 15h23.
A privacidade é uma tendência global que ganhou força desde que entrou em vigor a lei geral de proteção de dados da União Europeia, requerendo o consentimento específico para o uso de informações dos usuários de serviços digitais e implicando multas em caso de infrações. Nesse contexto, a Apple tomou partido e passou a fazer publicidade com os seus recursos aprimorados de privacidade, chegando a provocar publicamente o Google no maior evento de tecnologia do mundo, a CES, realizada anualmente em Las Vegas, EUA. Diferentemente de empresas como Facebook e Google, a Apple não rentabiliza sua operação com base em dados de usuários fornecidos anonimamente a terceiros.
Na nova atualização do sistema operacional do iPhone, o iOS 14.5, a Apple lançou mais um recurso voltado à privacidade dos usuários. Ele é chamado App Tracking Transparency, algo como transparência de monitoramento de aplicativos.
Antes da nova atualização, era possível desligar o rastreamento de aplicativos no iPhone seguindo este procedimento: Ajustes>Privacidade>Rastreamento>Permitir que aplicativos solicitem permissão de rastreamento.
Agora, logo na instalação do aplicativo, o sistema operacional do iPhone pergunta ao usuário se ele quer ou não permitir que o aplicativo em questão poderá ou não ter acesso às suas informações -- assim como acontece no sistema Android, mas de forma menos restritiva.
Ainda assim, é possível revisar e revogar ou conceder autorizações de acesso a dados pessoais por aplicativos no iPhone, basta acessar o menu de privacidade do iOS.
A medida evita que aplicativos como o Facebook monitorem você quando você não estiver sequer utilizando a rede social.