O Kindle Fire é um tablet básico, com tela de 7 polegadas e o sistema Android, do Google (Divulgação)
Maurício Grego
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 12h47.
São Paulo — Num evento em Nova York, a Amazon apresentou, nesta manhã, seu novo tablet Kindle Fire. Baseado no sistema Android, ele tem no preço seu principal atrativo. Nos Estados Unidos, vai custar 199 dólares, contra 499 dólares do iPad mais barato. A apresentação foi feita por Jeff Bezos, o CEO e fundador da Amazon.
Depois que tablets como o TouchPad, da HP, e o BlackBerry PlayBook, da RIM, se mostraram incapazes de enfrentar o iPad com sucesso, a Amazon aparece como a principal desafiante ao domínio da Apple. A estratégia da empresa parece ser vender o tablet com margem mínima – ou até com prejuízo – e compensar isso com as vendas de livros, filmes e músicas em sua loja online.
O Kindle Fire tem tela de 7 polegadas e não tem botões na parte frontal. Ele também não tem microfone e nem câmera embutida. Como não há conexão celular 3G, o acesso à internet será feito pela rede Wi-Fi. O tablet vem com uma conta para acesso gratuito ao serviço de computação em nuvem da Amazon, uma resposta ao iCloud, da Apple.
Naturalmente, essas características minimalistas ajudaram a reduzir o custo do tablet. Mas muita gente vem dizendo que, se a Amazon quiser mesmo desafiar a Apple, terá de lançar também um modelo com tela maior e recursos equivalentes aos do iPad.
Junto com o Kindle Fire, Jeff Bezos apresentou dois novos modelos do e-reader Kindle. O primeiro, o Kindle Touch, é controlado por meio de uma tela sensível ao toque, em lugar de botões. Vai custar 99 dólares nos Estados Unidos na versão com Wi-Fi apenas. Com conexão 3G, o preço sobe para 149 dólares. O segundo modelo é uma versão renovada do Kindle básico, que vai custar 79 dólares nos Estados Unidos.