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Com Messenger, Facebook tenta conquistar mercado de jogos móveis

Instant Game foi lançado nesta terça-feira em 30 países com 17 títulos, por enquanto, entre os quais alguns clássicos como "Pac-Man" e "Space Invaders"

Facebook: o grupo americano atrai há tempos os fãs dos jogos chamados "sociais", com títulos muito populares como o "FarmVille" e o "MafiaWars" (Facebook/Divulgação)

Facebook: o grupo americano atrai há tempos os fãs dos jogos chamados "sociais", com títulos muito populares como o "FarmVille" e o "MafiaWars" (Facebook/Divulgação)

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AFP

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 13h32.

O Facebook espera se estabelecer no mercado dos jogos móveis com uma nova plataforma que permite jogar diretamente do aplicativo de mensagem instantânea móvel Messenger ou da conta do Facebook.

"Instant Game" foi lançado nesta terça-feira em cerca de 30 países com 17 títulos, por enquanto, entre os quais alguns clásicos como "Pac-Man" e "Space Invaders", além de criações mais recentes como "Words with Friends" e "Shuffle Cats Mini".

O grupo americano atrai há tempos os fãs dos jogos chamados "sociais", com títulos muito populares como o "FarmVille" e o "MafiaWars", mas desta vez se concentra sobretudo naqueles que são jogados pelos smartphones.

"É a primeira vez que o Facebook põe jogos diretamente nos dispositivos móveis", disse à AFP Leo Olebe, responsável em Facebook das associações mundiais com os jogos. Segundo ele, espera-se que "as pessoas interajam com o Instant Games através do Messenger, sobretudo no início".

Com a impossibilidade de aumentar indefinidamente as receitas com publicidade móvel, o Facebook deve encontrar fontes de crescimento. Assim, a firma multiplicou os serviços incorporados ao Messenger, que conta com mais de 1 bilhão de membros.

De acordo com Olebe, essa é a primeira vez que uma verdadeira plataforma de jogos é integrada a um aplicativo de mensagem móvel.

Ele garante que o objetivo agora é aumentar o compromisso dos usuários com os serviços do grupo, e não gerar receitas.

"Ainda estamos no início do processo, a monetização virá mais tarde", disse Leo Olebe.

Além disso, promete "controles" aos usuários para evitar que eles sejam invadidos por convite de amigos, assegurando que "os jogos não foram projetados para premiar quem convence um número cada vez maior de pessoas a jogar".

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