Galaxy A51: entre os dez smartphones mais vendidos em 2019, três eram da linha Galaxy A (Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 06h46.
Última atualização em 30 de janeiro de 2020 às 11h18.
São Paulo — A sul-coreana Samsung traz ao Brasil nesta quinta-feira (30) os novos integrantes da linha de smartphones Galaxy A. Os aparelhos não são os mais avançados da empresa, mas integram a família de celulares mais vendida no país. Entre os dez smartphones mais vendidos em 2019, três eram da linha Galaxy A, segundo o ranking do comparador de preços Zoom.
Os novos aparelhos são chamados A51 e A71. Eles trazem um novo padrão de design para a categoria. Em vez de adotar o formato de barra do iPhone, a câmera frontal é mais discreta e aparece apenas como uma bolinha no topo da tela de 6,7 polegadas.
No sistema de câmeras traseiro dos novos smartphones, que tem quatro módulos, a novidade é uma lente macro, que registra imagens com 5 megapixels e permite fotografar objetos de perto sem perda de foco ou de qualidade de imagem.
No mais sofisticado A71, um carregador de 25 watts acompanha o produto na caixa para oferecer carregamento rápido. A Apple tem carregador para o iPhone com, no máximo, 18 watts.
O lançamento vem em um momento de desafios para as fabricantes de smartphones no Brasil. Segundo a consultoria americana IDC, as vendas desses aparelhos tiveram uma queda anual de 3% no terceiro trimestre 2019.
O tombo foi ainda maior entre os smartphones de preços intermediários (com preços entre 1.099 a 1.999 reais), que tiveram uma retração de 12% nos três primeiros trimestres do ano passado. Os smartphones nesta faixa de preço são a segunda categoria mais vendida no país.
Outros aparelhos que estão nesta categoria são o One Vision e o One Hyper, da rival Motorola, que competem no mercado de intermediários. A Motorola é a segunda maior fabricante no mercado de celulares brasileiro, atrás da Samsung.
Num momento em que o consumo no Brasil ainda demora para dar sinais de uma recuperação sólida, as fabricantes apostam nos novos smartphones intermediários para reverter a queda nas vendas.