Segundo o presidente da Abinee, Humberto Barbato, os prognósticos para o setor no próximo ano são bons. (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 18h01.
São Paulo - As vendas da indústria de equipamentos para telecomunicações devem crescer 7% em 2013, na esteira das compras de itens para a implantação do 4G no País. A estimativa é da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Segundo o presidente da entidade, Humberto Barbato, os prognósticos para o setor no próximo ano são bons. No entanto, a indústria ainda tem ressalvas quanto ao cumprimento das metas, por conta de um cenário econômico pouco auspicioso na Europa.
“Ainda temos espaço para crescer, com uma demanda interna por causa de investimentos no 4G que está chegando, e também no 3G em áreas onde ainda não existe a cobertura”.
Barbato também cobrou um cenário regulatório mais favorável aos investimentos da indústria, com um fim à guerra fiscal. “Hoje é difícil dizer onde é melhor para se fazer o investimento”, comenta.
E, mesmo com os resultados positivos para o setor elétrico/eletrônico neste ano, com aumento de 5% nas receitas e uma ligeira melhora nas condições gerais da competitividade no setor, o presidente da Abinne cobrou incentivos à competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.
Segundo ele, o cenário ideal para os associados da entidade é o dólar num patamar mais próximo a R$ 2,30 e um reforço nas condições que levem os fabricantes de produtos elétricos e eletrônicos a uma posição mais favorável na hora de exportar.
“As medidas que foram tomadas são melhoraram a situação, mas chegaram numa hora ruim, de crise internacional”, comenta Barbato.
Um dos pleitos desta indústria é uma extensão, por tempo ilimitado, do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – (Reintegra).