Tecnologia

Cofundador do Facebook renuncia à cidadania dos EUA

Eduardo Saverin renunciou à sua cidadania norte-americana, disse a agência Bloomberg hoje

Segundo a agência, a renúncia à cidadania norte-americana pode ser uma manobra para reduzir a carga de impostos de Saverin (Jason Kempin/Getty Images)

Segundo a agência, a renúncia à cidadania norte-americana pode ser uma manobra para reduzir a carga de impostos de Saverin (Jason Kempin/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 14h37.

Nova York - O brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, renunciou à sua cidadania norte-americana, que também possuía, noticiou nesta sexta-feira a agência Bloomberg. Atualmente ele mora em Cingapura.

"Eduardo recentemente achou mais prático se tornar um residente de Cingapura, já que planeja viver lá por um período indefinido de tempo", comentou Tom Goodman, porta-voz de Saverin, em um e-mail enviado à Bloomberg.

Segundo a agência, a renúncia à cidadania norte-americana pode ser uma manobra para reduzir a carga de impostos de Saverin, antes da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook, que deve ser lançada na semana que vem.

Segundo a imprensa norte-americana, a participação do brasileiro no Facebook é de 4%. Se as ações forem vendidas no topo da faixa estimada de preços, a fatia de Saverin pode chegar a cerca de US$ 3,84 bilhões.

Anteriormente, Saverin entrou em conflito com Mark Zuckerberg, seu colega de classe na Universidade de Harvard, sobre sua participação no Facebook. O brasileiro chegou a processar Zuckerberg, mas depois chegou a um acordo, por um valor não revelado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BloombergCidadaniaEduardo SaverinEmpresasEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Tecnologia

EUA impõem novas restrições emchips avançados da TSMC para clientes chineses, diz agência

Tencent e Visa lançam pagamento por palma da mão em Cingapura; primeiro mercado fora da China

Mídia programática com influenciadores: o plano da BrandLovrs para distribuir R$ 1 bi em 4 anos

Canadá ordena fechamento do escritório do TikTok, mas mantém app acessível