Tecnologia

CNN obtém autorização para testar drones em coberturas

Inicialmente aplicado com fins militares, o uso destas pequenas aeronaves não pilotadas estava até agora quase proibido nos Estados Unidos

Drone é visto em mostra de tecnologia no Centro de Convenções de Las Vegas, EUA (Ethan Miller/AFP)

Drone é visto em mostra de tecnologia no Centro de Convenções de Las Vegas, EUA (Ethan Miller/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 09h19.

Nova York - A rede de televisão CNN chegou a um acordo com a Agência Federal de Aviação americana (FAA) para testar o uso de drones com fins jornalísticos, informou a empresa em um comunicado na segunda-feira.

Inicialmente aplicado com fins militares, o uso destas pequenas aeronaves não pilotadas, que permitem a tomada de imagens e de informação, estava até agora quase proibido nos Estados Unidos, exceto em baixa altitude (menos de 122 metros e longe dos aeroportos).

"Nossa meta é obter um equipamento superior" ao que existe atualmente no âmbito civil e "avaliar todas as opções que temos para fazer fotojornalismo de qualidade, utilizando uma gama de UAV (veículos aéreos não tripulados, ou drones), assim como a instalação de câmeras", indicou David Vigilante, um diretor da CNN citado no comunicado.

Os testes previstos serão realizados com o instituto de pesquisa Georgia Tech, detalha o acordo. Este centro de pesquisa tem sede em Atlanta, assim como a rede a cabo do grupo Time Warner.

A FAA, através de seu administrador Michael Huerta, declarou esperar que este acordo permita "integrar de maneira segura as ferramentas para coletar informação" no espaço aéreo americano.

Muito apreciados por seu potencial na cobertura de fatos da atualidade, esportivos e culturais a partir do céu, com novos ângulos, cada vez surgem mais vozes no país para pedir uma legislação que regule o uso de drones.

A data de publicação destas normas permanece, no entanto, incerta.

"Esperamos que estes esforços contribuam para o desenvolvimento de um ecossistema dinâmico no qual operadores de todo tipo e tamanho possam evoluir", acrescentou Vigilante.

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