NET (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2015 às 14h12.
As companhias querem evitar que mais jovens como Ana Prado tenham seus dados roubados e sofram algum tipo de assédio por parte de seus atendentes.
Depois de ter sido orientada a realizar uma denúncia na delegacia da mulher, a jovem de 26 anos que havia sido assediada por um atendente da NET foi convidada para fazer parte da CPI do Telemarketing da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e está pedindo a ajuda de clientes e internautas que já tenham presenciado ou sofrido algum abuso por parte de companhias de serviços.
A Comissão está montando uma legislação para coibir os abusos das empresas de telemarketing, resguardar nossa privacidade e criar mecanismos para entender melhor a exposição a que nós estamos sujeitos, disse Ana em uma publicação no Facebook.
Na terça-feira passada (26), a jornalista havia surpreendida com mensagens de um atendente da NET em seu WhatsApp e exigiu um posicionamento da empresa sobre a falta de segurança a que seus clientes estão sujeitos.
O caso de Ana, que chamou a atenção da própria NET para resolver o problema, tomou conta da internet durante a semana e encorajou milhares de mulheres e até homens a relatar algum tipo de abuso que tenham sofrido por parte de atendentes em serviços de telefonia. Em nota, a NET anunciou a demissão do funcionário que teria usado os dados da cliente de forma criminosa e afirmou que irá apurar o caso na justiça.
INFO chegou a falar com clientes da NET e Vivo, que afirmaram já ter sofrido assédio dentro de suas próprias casas. Confira a matéria completa sobre o caso neste link.