Tecnologia

Claro leva tecnologia 4G a Porto Alegre

Serviço deve ser levado, na próxima etapa, a Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador


	Loja da Claro: três aparelhos são compatíveis com a tecnologia 4G
 (ANTONIO MILENA)

Loja da Claro: três aparelhos são compatíveis com a tecnologia 4G (ANTONIO MILENA)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 20h46.

Porto Alegre - A Claro lançou sua tecnologia de quarta geração da telefonia móvel (4G) em Porto Alegre, nesta quinta-feira. A empresa havia testado o sistema em Campos do Jordão (SP), Parati e Búzios (RJ) durante o ano passado e iniciado a venda no Recife, em dezembro, e em Curitiba, em fevereiro.

Na sequência, promete levar o serviço a Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador, cidades que, como Recife, serão sedes da Copa das Confederações, até abril. Curitiba e Porto Alegre não terão jogos da competição, mas estão no pacote inicial por serem consideradas adequadas para testes de lançamentos de produtos.

Inicialmente há três aparelhos compatíveis com a tecnologia 4G, a preços que vão de R$ 549 a R$ 999, e um modem, a R$ 199. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse que os planos serão comercializados com os preços da tabela atual, para a tecnologia 3G. Ressalvou que o tráfego de dados é maior e, por isso, o menor pacote será de 5 GB, em vez de 2 GB do menor pacote da 3G.

Além da velocidade maior para a troca de dados e imagens e navegação na internet, a tecnologia 4G dá acesso a jogos online, teleconferências e músicas e vídeos, permitindo até a exibição de quatro filmes simultaneamente. A empresa investiu R$ 510 milhões no desenvolvimento da tecnologia para o Brasil.

Sem divulgar metas de crescimento da receita média e da base de usuários, que usam 65 milhões de celulares da empresa, Zenteno admitiu que a Claro tem o desafio de aumentar a receita média por cliente, que foi de R$ 16 no ano passado. "O 4G será o motor para isso", previu, referindo-se a um serviço que é mais sofisticado e consome mais dados.

O executivo também explicou que os entendimentos para o compartilhamento da rede de quarta geração com a Telefônica, revelados nesta semana, devem permitir o uso da infraestrutura, como torres, site e rede elétrica, mas não o de frequências. "Pelo menos não está no escopo inicial", completou.

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