memória (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2014 às 05h51.
Um estudo publicado nesta quarta-feira na revista "Nature" descreve uma nova molécula que pode melhorar os dispositivos de memória flash utilizados em smartphones, cartões de memória e câmeras de vídeo, entre outros aparelhos.
As memórias flash são um extenso meio de armazenamento digital que pode ser apagado e reprogramado eletronicamente com uma só ação.
"Nosso trabalho tem como objetivo melhorar o número de bits por cada célula para aumentar a capacidade total da memória flash, assim como a confiabilidade e os consumos de energia", explicou à Agência Efe a espanhola Laia Vilà, cientista da Universidade de Glasgow, que participou do estudo.
A nova molécula pode ter uma implementação prática na escala nanométrica ao se reduzir o tamanho das células que armazenam a informação nas memórias flash.
Os pesquisadores utilizam moléculas individuais para substituir as peças de armazenamento habituais nas memórias.
Segundo os autores, o trabalho "apresenta o uso dos polioxometalatos (óxido de tungsténio) como candidatos viáveis, confiáveis e compatíveis em dispositivos de memória".
"O desenvolvimento da tecnologia das memórias flash é importante em eletrônica de consumo. Temos que conseguir uma maior capacidade de armazenamento, aumentar sua confiabilidade e sua segurança", afirmaram os autores da pesquisa.