musculo (Divulgação/Duke)
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 07h32.
Pesquisadores da universidade de Duke, nos Estados Unidos desenvolveram um músculo artificial que consegue se contrair.
O trabalho irá permitir o estudo de doenças e o efeito de medicamentos no organismo, sem afetar a saúde do paciente.
Os músculos foram desenvolvidos a partir de células miogênicas, que são células que passaram da fase de célula-tronco, mas ainda não se transformaram totalmente em tecido muscular.
Então, os pesquisadores expandiram as células, colocando-as em um recipiente com um gel nutritivo. Nesse ambiente, o músculo crescia até o tamanho normal.
Após um ano de tentativas, os pesquisadores conseguiram fazer o músculo artificial se contrair, por meio de um estímulo elétrico.
Os cientistas também fizeram com que os nervos do tecido muscular se tornassem totalmente funcionais.
Além do uso em testes de novos remédios, os pesquisadores esperam usar as células miogênicas para desenvolver tratamentos específicos para pacientes.
A equipe de Duke conseguiu demonstrar que a resposta do músculo de laboratório ao colesterol e a drogas que melhoram a desempenho do organismo é semelhante ao do músculo humano.
Agora, os cientistas planejam começar o processo de crescimento do músculo desde a fase de célula-tronco, garantindo mais possibilidades e aplicações para o tecido.