Robôs (Angeline Swinkels)
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 08h21.
Depois de quatro anos de trabalho, pesquisadores da Universidade de Eindhoven, na Holanda, e de outros cinco institutos europeus fizeram, no dia 16 de janeiro, a primeira demonstração pública de quatro robôs trabalhando de forma conjunta para ajudar o paciente de um hospital fictício. A apresentação faz parte do RoboEarth, uma espécie de Wikipédia, na qual robôs do mundo todo são conectados a uma rede aberta, em nuvem, onde podem trocar informações.
Hoje em dia, os robôs são usados para baratear custos, dar mais eficiência a processos ou executar funções complexas demais para os humanos. Mas essas máquinas ainda esbarram em limitações. Como a maioria dos robôs é projetada para executar uma única tarefa, mudanças na rotina ou nas condições em que eles estão inseridos podem torná-los incapazes de operar. De acordo com Heico Sandee, gerente de projeto do RoboEarth, qualquer mudança sofrida pelo produto de uma companhia exige que os robôs usados na automação sejam reprogramados e reinstalados. Os custos equivalem a 80% do que essas empresas gastariam para comprar robôs novos, diz.
Em breve, o RoboEarth pretende criar robôs para uso doméstico. Hoje, já é possível encontrar no mercado desde aspiradores de pó que limpam a casa sem a presença do dono a robôs que cortam a grama. As empresas também trabalham no desenvolvimento de humanoides com a função de ajudar pessoas idosas ou com algum tipo de deficiência. Além de nos ajudarem em atividades diárias, os robôs podem ser muito úteis a idosos, seja para preparar um café, arrumar armários ou ajudar alguém com dificuldades de se levantar, diz Maarten Steinbuch, professor da Universidade de Eindhoven.