Impressão, nascer do sol em nanoescala (American Chemical Society)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2014 às 14h06.
A imagem acima é uma cópia microscópica da obra "Impressão, nascer do sol", de Claude Monet. Essa pintura é de grande importância para o mundo das artes, pois foi ela que deu nome ao movimento impressionista.
Joel Yang, da Universidade de Cingapura de Tecnologia e Design, transformou a obra de arte de Monet em uma pintura de apenas 300 micrômetros de comprimento ou 0,003 centímetros. Para conseguir esse feito, Yang e seus colegas trocaram tintas e óleo por uma paleta minúscula de silício e alumínio.
Eles conseguiram manipular os componentes com ajuda da luz para criar pixels e variar seu tamanho e espaçamento. Produziram cerca de 300 cores diferentes, o suficiente para reproduzir a obra-prima de Monet.
Além de reproduzir pinturas famosas, a nova técnica também pode ser usada para armazenar dados ou criar etiquetas de segurança em pequenos objetos físicos.
Mas vale lembrar que essa não é a única obra prima recriada com ajuda da nanotecnologia. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, já pintaram a Mona Lisa em uma escala microscópica.
Chamada de Mini Lisa, a pintura foi feita por um processo que usa reações químicas com cerca de 30 micrômetros de comprimento ou 0,003 centímetros. Isso equivale a um terço da largura do cabelo humano.
Indo de pixel a pixel, a equipe controlou a temperatura e manipulou reações químicas para alcançar variações na concentração de moléculas com ajuda da nanotecnologia.
As três versões da Mona Lisa criada pelos cientistas com ajuda da nanotecnologia (Divulgação/Georgia Tech)