Rio de Janeiro: cidade aparece em ranking de cidades globais inteligentes (Uelder-ferreira/Thinkstock)
Victor Caputo
Publicado em 29 de abril de 2018 às 07h00.
Última atualização em 29 de abril de 2018 às 07h01.
São Paulo – De acordo com um relatório da consultoria Juniper Research, o Rio de Janeiro ocupa a 15ª colocação entre as cidades globais mais inteligentes. O estudo analisa índices de mobilidade, saúde, entre outros. Por trás de esforços do tipo, está a Iplan-Rio, empresa municipal que administra recursos de tecnologia da cidade.
“A introdução de tecnologia em serviços públicos é importante para o desenvolvimento. Cidade inteligente é aquela que trabalha para o cidadão, gastando menos tempo com burocracias e na resolução de problemas” diz ao site EXAME Fábio Pimentel, presidente do Iplan-Rio.
Na opinião de Pimentel, é preciso rever processos e práticas usuais em grandes cidades para desatravancar tarefas. “O Rio é vanguardista em emissão do alvará, emitimos mais da metade em cerca de 30 minutos”, diz. Isso, graças a mudanças e revisões em processos.
Pequenos ou grandes ajustes como esse devem ser feitos sempre pensando o cidadão em primeiro lugar, para Pimentel. Ele explica que entre as mudanças no sistema de alvará está colocar diferentes órgãos municipais para conversar entre si, em vez de deixar esse trabalho para quem requere o alvará.
“Temos trabalhado para dar previsibilidade aos serviços públicos, o cidadão precisa saber como cada passo vai funcionar. Temos trabalhado bastante com a experiência do usuário”, explica.
Junto com mudanças de mentalidade, está também a chegada de ferramentas de tecnologia. Para Fábio Pimentel, um dos destaques é o portal Carioca Digital, que reúne serviços como pedido de alvará, informações sobre estudantes da rede municipal e até sobre empresas. “O balcão é onde ocorre a corrupção e a disparidade de serviços”, afirma.
Outro sucesso apontado pelo executivo é o trabalho recente com o app Táxi.Rio. Ele é uma solução da prefeitura que conecta taxistas a usuários. Seu código fonte foi usado também pela prefeitura de São Paulo para lançar solução parecida.