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Ciberataque contra Coreia do Sul teve origem na China

O ataque afetou as redes de televisão KBS, MBC e YTN, e os bancos Shinhan e Nonghyu, que ficaram parcialmente ou completamente paralisados

Computadores desligados na sede do canal Korean Broadcasting System (AFP / Kim Jae-Hwan)

Computadores desligados na sede do canal Korean Broadcasting System (AFP / Kim Jae-Hwan)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 07h27.

Seul - O vasto ataque cibernético contra redes de televisão e bancos na Coreia do Sul teve sua origem em um endereço IP na China, mas a identidade dos hackers ainda não foi determinada, informaram responsáveis sul-coreanos.

"Hackers não identificados utilizaram um IP na China para invadir os servidores de seis organizações e entidades e para introduzir um malware que atacou os computadores", declarou Park Jae-Moon, diretor da agência reguladora sul-coreana para as comunicações.

O ataque afetou as redes de televisão KBS, MBC e YTN, e os bancos Shinhan e Nonghyu, que ficaram "parcialmente ou completamente paralisados", anunciou a Agência Estatal de Segurança da Internet da Coreia do Sul (KISA).

O provedor de serviços de Internet LG Uplus também reportou danos em seus sistemas informáticos. A falha geral ocorreu por volta das 14h00 local (02h00 de Brasília).

A rede de caixas automáticos e os serviços on-line do banco Shinhan sofreram graves complicações. No entanto, seu sistema informático foi parcialmente restaurado duas horas depois.

Por sua vez, um sindicalista da rede de televisão KBS indicou que todos os computadores do canal se apagaram de forma simultânea. "Seguimos transmitindo, mas os jornalistas têm dificuldades para enviar suas matérias porque não é possível entrar no sistema".

Geralmente, Seul acusa a Coreia do Norte por este tipo de ataque. Fontes dos serviços de inteligência da Coreia do Sul, citadas pela imprensa, estimam que 3.000 especialistas em informática norte-coreanos estão mobilizados nesta guerra cibernética.

De acordo com o governo sul-coreano, o país foi vítima de 40.000 ciberataques - do exterior ou do interior - em 2012, contra 24.000 em 2008.

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