Teresópolis, cidade mais atingida pelo temporal na região serrana do RJ (Vladimir Platonow/ABr)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 13h02.
São Paulo – Moradores da região serrana do Rio de Janeiro e da cidade de Franco da Rocha, em São Paulo, enfrentam sérios problemas com as enchentes, entre eles a falta de luz e de serviços de comunicação.
No Rio de Janeiro, as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foram as mais destruídas pelas chuvas e enfrentam falta de abastecimento de água, luz e muitos moradores estão sem telefonia fixa. Os bairros de Vieira e Bonsucesso, em Nova Friburgo, foram os mais afetados da região, tendo as entradas para a cidade bloqueadas devido aos deslizamentos de terra, o que dificulta ainda mais a chegada de resgate.
Os serviços de comunicação fixa foram comprometidos nessa região, e também em bairros de Teresópolis como Cascata do Imbuí, Morro do Feó, Jardim Pinheiros e Centro. Todos estão sem telefonia fixa e também enfrentam problemas de sinal de celular em alguns lugares, especialmente entre as cidades de Teresópolis e Nova Friburgo.
São Paulo
Em São Paulo a situação é menos caótica, porém igualmente problemática. A cidade de Franco da Rocha, distante 47 km de São Paulo, sofre com uma enchente que inundou quase 20% da cidade, especialmente a região central. Como resultado os serviços de água e luz estão precários e a telefonia fixa também foi afetada. A linha de trem 7-Rubi, da CPTM, está com a circulação interrompida no trecho entre Caieiras e Franco da Rocha devido à enchente.
Por conta das fortes chuvas que caíram sobre a cidade, a prefeitura de Franco da Rocha foi obrigada a abrir as comportas da represa local, fazendo com que um grande volume de água cobrisse parte da cidade.
Alguns bairros da zona norte e leste da capital, como Freguesia do Ó, Pirituba, Santana, Itaim Paulista e São Mateus, também enfrentam problemas com deslizamentos, mas até o momento não há informações sobre falta de energia, água ou serviços de comunicação.
Chuvas
As chuvas estão castigando a região sudeste do país desde o final de dezembro e continuam a se intensificar. Até o momento mais de 300 pessoas morreram na região Serrana do Rio de Janeiro e mais de 2 mil estão desabrigadas.