Atualmente a Qualcomm desenvolve chipsets especificamente para celulares, smartphones e tablets (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2012 às 21h14.
São Paulo - A curta duração da bateria é um dos maiores problemas dos smartphones. Enquanto não são inventadas baterias com novos materiais, que sejam mais eficientes e, ao mesmo tempo, viáveis comercialmente, a saída é aperfeiçoar o funcionamento dos chipsets. Uma das alternativas estudadas pela Qualcomm, uma das maiores fabricantes de chipsets para smartphones do mundo, é dotar de inteligência o processador, permitindo que ele reconheça e aprenda as preferências de uso do dono do aparelho.
"Cada pessoa utiliza seu smartphone de um jeito. Tem gente que quase não faz ligações à noite, outros gostam de checar emails de manhã. Com inteligência artificial, o chipset pode aprender esses hábitos e, assim, ligar ou desligar certos componentes em determinados horários, poupando consumo de energia", explica o presidente da Qualcomm Internet Services, Rob Chandhok, que está em São Paulo esta semana participando do IQ 2012, evento organizado pela empresa.
Essa tecnologia poderá ser aplicada em chipsets futuros da Qualcomm. Chandhok fez questão de esclarecer, contudo, que as informações sobre os hábitos do consumidor ficariam restritas ao telefone, jamais sendo repassadas a terceiros.
Laptops
Atualmente a Qualcomm desenvolve chipsets especificamente para celulares, smartphones e tablets. Porém, segundo Chandhok, nada impede que a empresa suba mais um degrau e atenda também o mercado de laptops, especialmente aqueles de menor porte, com telas finas e, eventualmente, sensíveis ao toque. Ele descarta, porém, o fornecimento de processadores para desktops.