Tecnologia

Chineses processam Apple pelo uso da marca iPad

Empresa disputa marca iPad na China e exige desculpas da Apple; ação pode custar 38 milhões de dólares

Proview quer que a Apple se desculpe pelo uso da marca iPad e que pare de vender e anunciar aparelho na China (ChinaFotoPress / Getty Images)

Proview quer que a Apple se desculpe pelo uso da marca iPad e que pare de vender e anunciar aparelho na China (ChinaFotoPress / Getty Images)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 11h07.

São Paulo – Há seis anos, a Apple adquiria a marca iPad de uma empresa chinesa chamada Proview Electronics, em uma transação custou à companhia liderada por Tim Cook, na época, 55 mil dólares. Porém, no ano passado, a Proview alegou que o acordo não incluía o uso da marca na China e acionou a Apple na Justiça.

Segundo informações do Apple Insider, a empresa buscou receber 1.6 bilhão de dólares num primeiro processo. Um valor obviamente contestado pela Apple, que alega ser a dona legítima da marca.

Mas uma corte do país decidiu em favor dos chineses em dezembro. O que significa que a Apple está na iminência de ter de arcar com uma multa avaliada em 38 milhões de dólares, segundo explicou o advogado da Proview, Xie Xianghui.

E não é só em dinheiro que a Proview está atrás. Xianghui declarou também que a empresa quer que a Apple “peça desculpas pelo ocorrido e que pare de vender e anunciar a marca iPad em território chinês”. Além de acionar a Apple, de acordo com os advogados da Proview, lojas da marca no país também serão processadas, separadamente. 

As intenções da empresa chinesa não estão exatamente esclarecidas. Fontes ouvidas pelo Apple Insider, admitiram que companhia está passando por uma fase um pouco difícil, no que diz respeito à sua saúde financeira e que pretendia usar o dinheiro das ações para pagar dívidas. 

Acompanhe tudo sobre:AppleEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaiPadiPhoneJustiçaTabletsTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble