Drone: tecnologia é testada para delivery de empresas de fast food (Getty Images/Divulgação)
Agência
Publicado em 28 de março de 2023 às 17h47.
Última atualização em 28 de março de 2023 às 17h53.
A China tem se mantido líder em exportação nos últimos anos e, graças ao avanço tecnológico nas últimas décadas, atrelado ao sistema logístico, tornou- se referência em rapidez de entregas.
Impulsionada pelo aumento do comércio eletrônico e da demanda do consumidor por entregas rápidas e eficientes, a infraestrutura de transporte e armazenagem tem sido expandida e modernizada para acompanhar o crescente volume de mercadorias com velocidade e qualidade.
Uma das principais características da logística rápida na China é a utilização de tecnologia avançada, como inteligência artificial, big data e automação, para gerenciar e otimizar as operações de transporte, armazenagem e distribuição. As empresas de logística também têm investido em centros de distribuição inteligentes, que utilizam tecnologia de ponta para processar e gerenciar encomendas.
Outro fator importante é a rede de transporte do país, que inclui rodovias, ferrovias, portos e aeroportos modernos e eficientes. A rede interligada facilita o trânsito de mercadorias em um país de dimensões continentais como a China.
Além disso, as empresas de logística chinesas têm se concentrado em oferecer uma ampla variedade de serviços, incluindo entregas em poucas horas após a compra, entregas expressas em um ou dois dias, além de opções de entrega flexíveis, como armários inteligentes ou pontos de coleta. O delivery também vem sendo testado com o uso de drones por empresas como KFC, JD.com e Meituan.
Com uma logística rápida, na China tem sido um fator chave no sucesso do comércio eletrônico no país. Em 2021, as vendas por e-commerce da China ultrapassaram o varejo físico. Empresas como Taobao, JD.com, Pinduoduo, Douyin, TMall, Xiaohongshu e Meituan cresceram com o avanço da logística do país, e também contribuíram para aperfeiçoar as formas de entrega.
O desenvolvimento de aplicativos de e-commerce fez a China ficar entre os três primeiros lugares no ranking de aplicativos de comércio eletrônico mais baixados na Espanha. No Brasil, empresas como AliExpress e Shein ganharam o público brasileiro, principalmente com o aumento do consumo online durante a pandemia da Covid-19. O que antes era visto com desconfiança pelos consumidores brasileiros, hoje tornou-se comum fazer compras online. Só no ano de 2021, 87,7 milhões de brasileiros fizeram 400 milhões de pedidos.
O comércio eletrônico chinês tem revolucionado a forma como as pessoas compram e vendem produtos. O país é pioneiro em tecnologia de inteligência artificial e soluções de pagamento digital, estabelecendo tendências e incentivando a busca global pela modernização.