Tecnologia

China se alia aos pais para controlar dependência da internet

"Projeto de vigilância paterna" exige um canal de comunicação entre os provedores de jogos na internet e os pais dos jogadores

Lan house na China: governo recomenda não mais que 2 horas de jogo para os jovens (China Photos/Getty Images)

Lan house na China: governo recomenda não mais que 2 horas de jogo para os jovens (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 11h47.

Pequim - O Ministério de Cultura chinês colocou em andamento um projeto que dá ferramentas aos pais para controlarem a suposta dependência da internet que atinge milhões de crianças e adolescentes, informa nesta terça-feira o "Diário do Povo".

O "Projeto de vigilância paterna", que entrará em vigor em 1º de março, exige dos provedores de jogos na internet estabelecimento de um site, um número de consulta por telefone e outros canais especiais para que os pais se identifiquem como tais e possam supervisionar a atividade "online" de seus filhos.

Pelo plano, no qual participam sete departamentos do Governo central, as companhias de internet terão de obedecer às limitações e proibições impostas pelos pais para reduzir as horas de jogo que seus filhos dedicam quando se conectam a rede.

Da mesma maneira, as companhias estarão obrigadas a oferecer ajuda aos pais que solicitem para supervisionar a atividade de seus filhos e evitar que participem de "jogos inadequados".

O Ministério recomenda aos pais que não permitam que seus filhos joguem mais de duas horas por dia nem que gastem mais de 1 euro em jogos de internet.

A Academia Chinesa de Ciências Sociais, que constitui o grupo de analistas do Governo, contabiliza em seu território mais de 33 milhões de viciados na internet menores de idade, do total de 457 milhões de internautas do país asiático, a maior comunidade do mundo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaGamesInternet

Mais de Tecnologia

Quem é Ross Ulbrich? Fundador de marketplace de drogas recebeu perdão de Trump

Microsoft investe em créditos de carbono no Brasil

Apple está perto de conseguir um acordo para liberar as vendas do iPhone 16 na Indonésia

Musk, MrBeast ou Larry Ellison: quem vai levar o TikTok?