Tecnologia

China nega acusações do New York Times de invasão de sistema

O jornal alega que o ataque ao seu sistema está ligado a uma matéria sobre a fortuna acumulada pela família do primeiro-ministro Wen Jiabao


	The New York Times: os hackers se concentraram nos e-mails de um repórter em Xangai, que escreveu uma matéria sobre parentes de Wen que arrecadaram bilhões em acordos 
 (Ramin Talaie/Getty Images)

The New York Times: os hackers se concentraram nos e-mails de um repórter em Xangai, que escreveu uma matéria sobre parentes de Wen que arrecadaram bilhões em acordos  (Ramin Talaie/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Pequim - A China negou as acusações de que invadiu o sistema do New York Times. O jornal alega que o ataque está ligado a uma matéria sobre a fortuna acumulada pela família do primeiro-ministro Wen Jiabao.

"As autoridades competentes da China já emitiram uma clara resposta às acusações infundadas feitas pelo New York Times", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Hong Lei, a repórteres em Pequim. "Afirmar de forma arbitrária e concluir sem provas concretas que a China participou em tais ataques de hackers é totalmente irresponsável".

O New York Times disse, mais cedo, que a invasão poderia estar ligada com o Exército da China. Nos últimos quatro meses, hackers invadiram sistemas de computador e roubaram senhas dos funcionários.

Os hackers se concentraram nos e-mails de um repórter em Xangai, que escreveu uma matéria no dia 25 de outubro sobre parentes próximos de Wen que arrecadaram bilhões de dólares em acordos corporativos.

O jornal declarou que consultores de tecnologia da informação acreditavam que os ataques "começaram a partir dos mesmos computadores universitários usados pelos militares chineses para atacar empresas militares norte-americanas no passado".

As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEstados Unidos (EUA)HackersJornaisPaíses ricosThe New York Times

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble