Tecnologia

China lança o Beidou, sistema rival do GPS

O sistema Beidou começou na quinta-feira a proporcionar serviços a civis em toda a região Ásia-Pacífico e deve oferecer cobertura global até 2020

Lançamento de foguete chinês: o país pretende construir uma estação espacial até o fim da década e, eventualmente, enviar uma missão tripulada à Lua (©afp.com)

Lançamento de foguete chinês: o país pretende construir uma estação espacial até o fim da década e, eventualmente, enviar uma missão tripulada à Lua (©afp.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 07h26.

Pequim - O governo da China lançou na região Ásia-Pacífico os serviços públicos e comerciais de seu próprio sistema de navegação por satélite, projetado como um concorrente americano GPS (Sistema de Posicionamento Global).

O sistema Beidou começou na quinta-feira a proporcionar serviços a civis em toda a região e, de acordo com a imprensa estatal, deve oferecer cobertura global até 2020.

Em uma entrevista ao jornal China Daily, Ran Chengqi, porta-voz do Escritório Chinês de Navegação por Satélite, o desempenho do sistema é comparável ao do GPS.

"Os sinais do Beidou já podem ser recebidos na Austrália", disse.

Esta é a mais recente conquista da China no setor de tecnologia espacial. O país pretende construir uma estação espacial até o fim da década e, eventualmente, enviar uma missão tripulada à Lua.

A China considera o programa bilionário um símbolo de sua crescente estatura global, do conhecimento científico e do êxito do Partido Comunista.

O sistema Beidou consta de 16 satélites de navegação e quatro satélites experimentais, segundo o China Daily. O início do serviço comercial do sistema aconteceu um ano depois do Beidou começar a enviar sinais de navegação limitados ao território chinês.

O país começou a construir a rede no ano 2000 para não depender do GPS.

Segundo o jornal chinês Global Times, "possuir um sistema de navegação por satélite tem enorme significado estratégico. A China tem um mercado enorme, onde o Beidou pode beneficiar tanto civis como militares".

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