Tecnologia

China-Japão: Tóquio confisca dados do Google sobre vídeo roubado

Vídeo roubado mostra a colisão entre uma embarcação chinesa e um barco da Guarda Costeira japonesa

Autoridades japonesas se recusaram a divulgar as imagens gravadas pela Guarda Costeira durante o incidente (Feng Li/Getty Images)

Autoridades japonesas se recusaram a divulgar as imagens gravadas pela Guarda Costeira durante o incidente (Feng Li/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 21h30.

Tóquio - A justiça japonesa confiscou nesta terça-feira, na sede do Google em Tóquio, os dados relacionados ao envio para o YouTube de um vídeo roubado, que mostra a colisão entre uma embarcação chinesa e um barco da Guarda Costeira japonesa, informou a emissora de televisão pública NHK.

As autoridades japonesas se recusaram a divulgar as imagens gravadas pela Guarda Costeira durante o incidente, ocorrido em 7 de setembro em um arquipélago no mar da China Oriental cuja soberania é disputada por Tóquio e Pequim.

Uma gravação de 44 minutos, supostamente pirateada a partir das gravações da Guarda Costeira, foi enviada em 5 de novembro para o YouTube.

A justiça japonesa abriu uma investigação para identificar o culpado. Os documentos encontrados permitiriam localizar o computador de onde os arquivos foram enviados.

A filial japonesa do Google, proprietário do portal de vídeos, negou-se a comantar as informações da NHK, mas lembrou que sua política é colaborar com a justiça.

"Nós respeitamos a lei como qualquer outra empresa, e nos submetemos ao processo legal", mas "se recebermos uma ordem judicial ou uma intimação, precisamos comprovar sua legitimidade legal antes de acatá-la", explicou o Google Japan, em um comunicado enviado à AFP.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleJapãoPaíses ricosTecnologia da informaçãoYouTube

Mais de Tecnologia

ChatGpt fora do ar? IA tem instabilidade neste sábado, 26

Spotify vai aumentar preço das assinaturas a partir de junho, diz jornal

Como antecipado pela EXAME, Apple amplia produção de iPhones no Brasil

Apple vai deslocar produção da maioria dos iPhones vendidos nos EUA para Índia até fim de 2026