Tecnologia

China estabelece metas ambiciosas para expansão do comércio digital até 2035

Até 2035, China visa transformar o comércio digital, com foco em inovação e maior abertura ao investimento estrangeiro

Businessman works on laptop Showing 2024 business trends dashboard with charts, metrics,  AI, E-commerce, KPI. analytical businessperson planning business growth 2024. New Year Future business tech. (pcess609/Getty Images)

Businessman works on laptop Showing 2024 business trends dashboard with charts, metrics, AI, E-commerce, KPI. analytical businessperson planning business growth 2024. New Year Future business tech. (pcess609/Getty Images)

China2Brazil
China2Brazil

Agência

Publicado em 28 de novembro de 2024 às 14h48.

Tudo sobreTecnologia
Saiba mais

A China definiu metas estratégicas para impulsionar o comércio digital nos próximos anos, com o objetivo de que, até 2029, os serviços comercializáveis digitalmente representem mais de 45% do total do comércio de serviços do país. Além disso, o plano prevê melhorias significativas na infraestrutura de comércio digital, a criação de mecanismos institucionais adaptados ao desenvolvimento do setor e um aumento substancial na abertura externa no campo digital, alinhando-se a regras comerciais internacionais de alto padrão.

Para 2035, a meta é que os serviços digitalmente comercializáveis superem 50% do comércio total de serviços da China. O país também pretende estabelecer um sistema de governança digital seguro, ordenado e eficiente, além de elevar consideravelmente o nível de abertura institucional para fortalecer sua competitividade no mercado global. A proposta foi feita em conjunto pelo Escritório Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e o Gabinete Geral do Conselho de Estado.

Expansão do comércio digital e fortalecimento de tecnologia avançada

A recente diretriz estratégica da China enfatiza o desenvolvimento acelerado do comércio digital, com foco em inovações tecnológicas centrais. O plano inclui a ampliação do comércio exterior em áreas como comunicações, Internet das Coisas, computação em nuvem, inteligência artificial, blockchain e navegação por satélite, destacando a importância de tecnologias avançadas no fortalecimento da economia digital.

A diretriz também propõe impulsionar o comércio por encomenda digital, incentivando plataformas de comércio eletrônico, operadores e provedores de serviços a se expandirem e investirem na criação de marcas globais. Entre as iniciativas estão o avanço na construção de zonas de teste para comércio eletrônico transfronteiriço e o apoio ao modelo de “comércio eletrônico transfronteiriço + cinturões industriais”.

Maior abertura ao investimento estrangeiro

O documento reforça ainda a necessidade de integrar os mercados de comércio interno e externo no campo digital, criando uma economia mais conectada e alinhada às tendências globais de consumo e inovação. Essas ações visam consolidar a posição da China como líder mundial no setor de comércio digital.

A nova diretriz sugere a flexibilização do acesso ao mercado no setor digital, com o objetivo de atrair mais investimentos estrangeiros e impulsionar a competitividade no campo. Entre as medidas propostas está o aprimoramento do modelo de gestão de tratamento nacional pré-estabelecimento combinado com uma lista negativa, promovendo a abertura ordenada de setores como telecomunicações, internet e cultura.

A iniciativa também busca eliminar barreiras de acesso ao mercado e melhorar a facilidade de investimento e operação para empresas estrangeiras no comércio digital. A diretriz reflete o compromisso da China em criar um ambiente mais acolhedor para o capital estrangeiro, fortalecendo sua posição como um dos principais centros globais de inovação digital.

Fonte: ithome.com

Acompanhe tudo sobre:Brasil-ChinaChinaComércioe-commerce

Mais de Tecnologia

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA