Tecnologia

Chega gadget que transforma celular em máquina de cartão

O iZettle é um leitor de cartões acoplado à entrada de fone de ouvido do dispositivo móvel


	Logo do Santander: a empresa sueca iZettle criou esta tecnologia em 2010 e a lança no Brasil através de uma parceria com o Banco Santander
 (Sergio Perez/Reuters)

Logo do Santander: a empresa sueca iZettle criou esta tecnologia em 2010 e a lança no Brasil através de uma parceria com o Banco Santander (Sergio Perez/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 17h40.

São Paulo - O iZettle, um sistema de pagamento móvel que transforma smartphones e tablets em máquinas de cartão de crédito, está disponível a partir de hoje no Brasil.

O gadget é um leitor de cartões acoplado à entrada de fone de ouvido do dispositivo móvel. Ele conta com um software de gestão e foi desenvolvido para incluir microempresários no mercado de cartões, já que estes, em geral, tem dificuldades com esta forma de pagamento por causa das altas taxas do aluguel da máquina e da demora do recebimento do dinheiro das transações.

A empresa sueca iZettle criou esta tecnologia em 2010 e a lança no Brasil através de uma parceria com o Banco Santander. O gadget já está disponível no México, no Reino Unido e na Espanha.

"A solução torna viável o uso de cartões nos pequenos negócios através de uma tecnologia capaz de transformar o celular em uma maquininha de cartão de forma segura e ágil", disse Cassius Schymura, diretor de cartões do Santander Brasil.

Na Suécia, após testes com a ferramenta, o mercado mostrou um crescimento de 25% do uso de cartões com esta tecnologia, segundo o presidente do conselho administrativo da iZettle do Brasil, Magnus Nilsson.

Ele também apontou a tecnologia como uma "oportunidade de expandir transações" considerando o crescimento vertiginoso do mercado de dispositivos móveis no Brasil, onde as vendas de smartphones cresceram 86% e as de tablets 164% no primeiro trimestre de 2013.

"O diferencial é o jeito fácil de oferecer o serviço e a segurança promovida pela leitura dos chips", ressaltou Nilsson.

O preço do aparelho é R$ 99, mas quem se cadastrar até o dia 30 de setembro no site da empresa (www.izettle.com.br) não paga nada por sua aquisição. Após o cadastro, é preciso baixar o aplicativo que reconhece o cartão e pode até armazenar as compras dos clientes, oferecendo gráficos e avaliações das vendas. A única taxa cobrada por venda é de 5,75%. 

Acompanhe tudo sobre:BancosCartões de créditoEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasIndústria eletroeletrônicaSantandersetor-de-cartoesSmartphonesTecnologias sem fio

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble