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Cetesb autua USP Leste por poluição do solo

O campus da USP Leste, na zona leste da capital paulista, não cumpriu 11 exigências de controle e despoluição do solo e foi autuada

USP Leste (Agência USP)

USP Leste (Agência USP)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 17h55.

São Paulo - O campus da USP Leste, na zona leste da capital paulista, não cumpriu 11 exigências de controle e despoluição do solo e foi autuada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). O solo do local é contaminado com gás metano, que é inflamável.

Depois de parte da área ser interditada na sexta-feira, 06, os professores decidiram entrar em greve nesta terça, 10. 

Por estar na várzea do Rio Tietê, toda a área ocupada pela unidade - e também as vizinhas - apresentam problemas de poluição de solo. Entre as exigências não atendidas, segundo a Cetesb, há a instalação de sistema de extração de gases de todos os prédios, avaliações de risco à saúde, além de investigação ambiental detalhada do solo. A Cesteb deu 60 dias para a USP atender à penalidade de advertência.

Três placas informando interdição foram instaladas ao redor de um dos gramado da unidade. Nenhum prédio, no entanto, foi interditado. A USP Leste tem quase 6 mil alunos e oferece 10 graduações.

Em assembleia realizada no início da tarde, os docentes do câmpus, que abriga a escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), decidiram que vão manter as atividades interrompidas até que haja a informação da real extensão dos problemas. Os professores não descartam interromper as aulas até que as exigências ambientais sejam realizadas, segundo informou um dos coordenadores de curso, que pediu para não ser identificado.

A direção da USP Leste informou que o solo da unidade não oferece risco aos alunos, mas o atendimento às exigências da Cetesb são de responsabilidade à Superintendência do Espaço Físico (SEF), ligado à reitoria da USP. "Também fomos pegos de surpresa com a autuação e com as placas", disse o diretor, Jorge Boueri. A reitoria foi procurada mas até a publicação não havia resposta. A universidade defende que está cumprindo com todas as exigências ambientais.

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