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Cerca de 33% dos brasileiros têm internet em casa, diz FGV

O número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países na avaliação

A cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%) (Dreamstime.com)

A cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%) (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 12h55.

Brasília - Cerca de 33% dos brasileiros têm acesso à internet em casa e quase a metade deles utiliza banda larga. Esse número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países na avaliação do número de pessoas com acesso domiciliar à internet. Os dados são da pesquisa Mapa da Inclusão Digital, divulgados hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Fundação Telefônica. Na Suécia, 97% dos domicílios estão conectados à rede.

O estudo utilizou dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o mapa, a cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%). Já em Aroeiras, no Piauí, o percentual é igual a zero.

O mapa mostra também cidades em que o nível de acesso se difere por regiões. No Rio de Janeiro, por exemplo, 56% de domicílios têm acesso à internet. Na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste, esse índice chega a 94%, a vizinha, Rio das Pedras, apresenta o menor índice da cidade (21%).

Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, as desigualdades sociais não são os únicos fatores para esse resultado. “Copacabana é um bairro rico, mas tem uma grande população de idosos que não costumam usar computadores e internet”, destacou.

Ainda segundo a pesquisa, a maior parte da população acessa à internet por meio de centros públicos de acesso pago. Cerca de 31% acessa no trabalho, seguido da casa de amigos e parentes (19,7%) e instituição de ensino (17,5%). O acesso público gratuito é utilizado por 5,52% da população.

Neri lembrou da importância de o Estado criar mais centros de inclusão digital em oposição ao computador pessoal como forma de socializar os custos de acesso à internet.

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